sexta-feira, 5 de março de 2010

Deir el-Medina

Uma aldeia do Antigo Egito onde residiam os artesãos que construíram os templos e os túmulos dos faraós e de outros dignatários no Vale dos Reis durante a época do Império Novo.
O atual nome da localidade é de origem árabe e significa "o convento da aldeia". As origens deste nome remontam ao tempo da conquista árabe do Egito, altura em que na localidade existia uma pequena igreja cristã. O seu nome antigo era Set Maat, "o local de Maat, a ocidente de Tebas". A aldeia está de fato situada na margem ocidental do Nilo, frente à atual cidade de Luxor.


A aldeia existiu durante cerca de 500 anos, entre o começo do Império Novo até cerca de 1050 aC. Foi então abandonada e coberta pelas areias do deserto, tendo sido redescoberta no século XX. A padroeira da cidade era a deusa Meretseguer, uma deusa-cobra que se acreditava viver numa montanha próxima. Outras divindades adoradas no local eram Maat e Khnum.

Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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