
Casamento: geralmente iniciado quando os jovem iam viver juntos, elas entre os 12 e os 14 anos e eles aos 16, sem nenhum tipo de estatuto oficial, exceto a assinatura de um contrato em que se descrevia os bens de cada um. O casamento era celebrado em família, porque era um assunto privado. A monogamia ou poligamia, era uma questão prática, não tinha valor jurídico ou moral, em que a esposa e os filhos tinham direito a parte do patrimônio do marido, esta questão influenciava a decisão de ter ou não uma segunda esposa, ou que esta fosse uma escrava.
Divórcio: também era um assunto privado, poderia ser solicitado por qualquer dos cônjuges, por motivos tão amplos como o adultério ou a esterilidade e mesmo a fidelidade da esposa. Se anteriormente se tivesse definido os bens de ambos os cônjuges no contrato feito por um escriba, ela poderia recuperá-los, se não tivesse nada, podia regressar para os seu pais.
Sexo: havia uma grande liberdade, como se podia verificar em numerosos escritos e na moda, as mulheres (exceto no caso da realeza, que se tapavam para não apanhar sol), andavam, da mesma forma que os homens em tronco nú indo dessa forma para o trabalho, exceto em alguns trabalhos em que iam completamente nús:
- talhantes,
- marinheiros,
- empregadas domésticas, etc.
As relações não eram controladas, nem mesmo o adultério da mulher era punido, no pior caso, custava-lhes o divórcio, ainda que em alguns papiros se descrevam casos em que o adultério das mulheres era castigado por lapidação. O única tabu estava em considerar a menstruação impura, ao ponto de dispensar os trabalhadores durante os em que a esposa estivesse menstruada.
Crianças: eram desejadas, ainda que devido à elevada taxa de mortalidade das mulheres no parto, fossem utilizados contraceptivos para prevenir gestações seguidas. As crianças eram mimadas e educadas, sem distinção de sexo e muitos aprendiam a ler e a escrever. Os filhos das famílias nobres frequentavam a escola da Casa Jeneret, a casa da rainha.
Fonte: Wikipédia