Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.
A TODOS...
"A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada."
(Martha Medeiros)
A palavra Egito foi cunhada pela civilização grega para denominar aquele país que para eles era coberto de mistério e de segredos. A palavra grega aegiptus significa oculto, secreto, misterioso, e deu origem ao nome da país que conhecemos hoje. Seu nome anterior à denominação grega era país ou terra de Khem, que significa “terra negra”, devido a sua terra aluvial de cor escura. Há também a teoria que o nome Khem venha do vocábulo Khemia, que significa transmutação, fusão, mistura, e forma também a palavra Alkhemia.
Pirâmides
"Toco o céu, Minha cabeça atravessa o firmamento, Roço o ventre das estrelas, Conheço a alegria celeste, Danço como as constelações." (texto da morada da eternidade do príncipe Sarenput, em Assuão – sul do Egito – tirado do livro 'Filae o último templo pagão')
Esfinge
Maneto
No século 3 a.C., um sacerdote chamado Maneto escreveu a história de seu país sob o título de Aegyptiaca. Registrou os nomes dos governantes desde a ascensão de Menes, em 2950 a.C., até Alexandre – o Grande, em 332 a.C. Embora sua obra sobreviva apenas em fragmentos citados em textos de historiadores, Maneto é uma importante fonte de informação para a cronologia dinástica.
A deusa Ísis
amamentando Hórus
Templos
Os templos de Abu Simbel e Filae foram removidos para outras áreas antes que a barragem de Assuã submergisse os antigos sítios em 1970.
Vaso Canopo
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Uraeus
Uraeus é o termo comum aplicado ao Ārār, adorno em forma de serpente ostentado em coroas dos deuses e faraós do antigo Egito.
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