sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Esna

Esna é uma cidade do Egito localizada na margem ocidental do rio Nilo, a cerca de 55 km ao sul de Luxor.




Na Antiguidade
No Antigo Egito, Esna recebia o nome de Iunyt ou Ta-senet; os gregos deram-lhe o nome de Latopolis, relacionado com o fato de ali se adorar o peixe perca (Lates niloticus). Este peixe era abundante nesta parte do Nilo na Antiguidade, figurando em várias esculturas da deusa Neit. Na zona ocidental da cidade existia mesmo um cemitério onde se enterrava o peixe sagrado. O nome egípcio Ta-senet deu origem à Sne na língua copta, que por sua vez esteve na origem de Isna em árabe, atual nome da localidade. Durante o período grego e romano esta cidade foi capital do III nomo do Alto Egito.


Templo de Esna
No centro de Esna, a cerca de duzentos metros do rio, encontra-se um templo dedicado ao deus Khnum, à deusa Neit e ao deus Heka, bem como a outras divindades menores. Devido à acumulação de sedimentos, o templo está agora a nove metros abaixo do nível da rua. A estrutura atual data da época greco-romana, mas foi construída sobre alicerces mais antigos que datam do tempo do rei Tutmés III da XVIII Dinastia.

O templo teria um passeio cerimonial que o ligava a um dos cais da cidade (onde ainda se podem ver os cartuchos de Marco Aurélio) bem como ligações a outros templos. O passeio e os outros templos foram destruídos.

Deste templo conservou-se apenas uma sala hipóstila. O muro ocidental desta sala tem representações dos reis Ptolomeu VI e Ptolomeu VII. A sala hipóstila está decorada com baixos-relevos dos séculos I a III dC, que representa deuses e o faráo atirando uma rede sobre pássaros. As colunas contêm inscrições relativas às festas relativas ao ano sagrado de Esna.

Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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