Os artesãos que faziam as estátuas e as decorações murais nos templos e tumbas trabalhavam em equipes, sob a supervisão de um mestre. Os jovens aprendizes eram treinados em ateliês e suas habilidades aumentavam à medida que iam recebendo encomendas de trabalhos mais elaboradas.
- Quando trabalhavam em estátuas, primeiro era pintado o contorno no bloco de pedra bruta.
- Os assistentes removiam o excesso de pedra, usando cinzéis e malhos de pedra.
- O contorno era novamente pintado e toda a operação repetida até que a estátua estivesse esboçada.
- Nesse estágio os escultores treinados terminavam o corpo enquanto o mestre completava a cabeça.
Os ateliês eram mantidos pelo palácio e por alguns templos. Provavelmente foi no dos templos que os canônes da arte foram originalmente formulados, sendo os detalhes estilísticos, que mudaram de uma época para outra, provavelmente criados nos ateliês reais e influenciados sobretudo pelos retratos oficiais do rei e da família real. Os trabalhos dos ateliês provincianos podem normalmente ser diferenciados por sua falta de sofisticação.
Por serem funcionais, as estátuas faziam parte de um programa arquitetônico. Seu tamanho, seu tipo e seu posicionamento seguiam uma fórmula que as integrava ao edifício que adornavam. As figuras dos reis, sentado e em pé, são os primeiros tipos de estatuária real.
Eram usados na escultura, pintura e arquitetura milímetros regulamentado, com normas e escalas inalterada. A faiança (cerâmica egípcia), com tons de azul para verde, tem sido conhecida desde o período Pré dinástico. Também eram construídos instrumentos musicais, tecidos de linho, papiros, joias, marcenaria e etc nos ateliês do Antigo Egito.
Origem: 'Tesouros do Egito' do Museu Egípcio do Cairo e Wikipédia
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