domingo, 13 de dezembro de 2009

Ateliês e artesãos



Os artesãos que faziam as estátuas e as decorações murais nos templos e tumbas trabalhavam em equipes, sob a supervisão de um mestre. Os jovens aprendizes eram treinados em ateliês e suas habilidades aumentavam à medida que iam recebendo encomendas de trabalhos mais elaboradas.





  1. Quando trabalhavam em estátuas, primeiro era pintado o contorno no bloco de pedra bruta.
  2. Os assistentes removiam o excesso de pedra, usando cinzéis e malhos de pedra.
  3. O contorno era novamente pintado e toda a operação repetida até que a estátua estivesse esboçada.
  4. Nesse estágio os escultores treinados terminavam o corpo enquanto o mestre completava a cabeça.

Os ateliês eram mantidos pelo palácio e por alguns templos. Provavelmente foi no dos templos que os canônes da arte foram originalmente formulados, sendo os detalhes estilísticos, que mudaram de uma época para outra, provavelmente criados nos ateliês reais e influenciados sobretudo pelos retratos oficiais do rei e da família real. Os trabalhos dos ateliês provincianos podem normalmente ser diferenciados por sua falta de sofisticação.

Por serem funcionais, as estátuas faziam parte de um programa arquitetônico. Seu tamanho, seu tipo e seu posicionamento seguiam uma fórmula que as integrava ao edifício que adornavam. As figuras dos reis, sentado e em pé, são os primeiros tipos de estatuária real.

Eram usados na escultura, pintura e arquitetura milímetros regulamentado, com normas e escalas inalterada. A faiança (cerâmica egípcia), com tons de azul para verde, tem sido conhecida desde o período Pré dinástico. Também eram construídos instrumentos musicais, tecidos de linho, papiros, joias, marcenaria e etc nos ateliês do Antigo Egito.

Origem: 'Tesouros do Egito' do Museu Egípcio do Cairo e Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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