O hipopótamo está presente na arte e na literatura do Egito. Exemplares no formato de estatuetas de terracota foram descobertos nas tumbas e nas colônias do Período Pré-dinástico. As estatuetas de hipopótamos em faiança são encontradas com frequência nas tumbas que datam do Médio Império e do Segundo Período Intermediário, mas desapareceram no final da 17ª dinastia. Essas estatuetas de faiança são geralmente associadas, nas tumbas, com estatuetas femininas que simbolizam a fertilidade e ambas dividiam uma certa função na regeneração do falecido. Ambas parecem unidas à fertilidade e à procriação.
Taweret, deusa da fertilidade feminina e a protetora do parto assumiu a forma de um hipopótamo combinando com os elementos de outros animais. Nas paredes dos templos, ela aparece nas cenas dos casamentos dos deuses e dos nascimentos divinos dos reis.
As estatuetas dos hipopótamos também traziam em sua decoração pintada, o seu habitat às margens pantanosas do rio Nilo. As plantas aquáticas desenhadas no corpo roliço – flores de papiro abertas e flores de lótus.
Origem: 'Tesouros do Egito' do Museu Egípcio do Cairo, editado por Francesco Tiradritti
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