No Antigo Egito, os banquetes eram uma diversão, que as mulheres de categoria não perdiam por nada. A organização para a festividade tinha que ser caprichada, de modo que os convidados guardassem uma excelente lembrança, e a casa tinha que estar perfumada e florida.
A refeição era preparada com fartura de: carnes, peixes, pães e bolos. Vinho e cerveja ficavam em ânforas, a mesa do banquete, servida com uma preciosa baixela composta de taças de ouro, prata e alabastro.
Os anfitriões recebem os convidados com palavras de boas vindas, saúde e invocando a proteção dos deuses; mulheres bonitas, bem vestidas e enfeitadas. As belas damas de finos e leves vestidos transparentes, maquiadas e com penteados de complicadas tranças. O casal anfitrião sentado em cadeiras de madeira e os convidados em cadeiras, bancos e coxins. Marido e mulher estão sempre juntos durante o banquete.
- uma música é executada,
- servas oferecem flores de lótus,
- cones são colocados na cabeça dos convidados, para que quando derretam emanem odores perfumados,
- o jantar era servido,
- algumas bailarinas (todas jovens) dançam, eram profissionais e cobravam caro para animarem os banquetes.
O banquete simboliza a existência do além-túmulo. Não há melhor evocação da beleza eterna do que esse repasto festivo, no decurso do qual cada conviva descobre uma infinita gama de prazeres sutis, do saber de um vinho aos encantos da conversa. O banquete constitui um momento privilegiado, onde todas as formas de vida se entrecruzam.
Origem: 'As Egípcias' de Christian Jacq
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