domingo, 9 de agosto de 2009

El Fayun

Uma província situada no Delta do Nilo, a 130 km do Cairo. É um imenso oásis no deserto a 30 km oeste do Nilo. Com uma extensão de 1270 km2, seus campos são irrigados graças ao um canal que provém do Nilo, el Bahr Yussef "Canal de José" que corre durante 100 km paralelo ao rio Nilo por uma depressão no deserto a leste do vale, uma grande superfície de água doce na antiguidade, mas atualmente de dimensão mais reduzida. O canal originalmente foi um projeto de irrigação dos faraós tebanos, restaurado por Saladino, sultão do Egito do século XII.

Graças ao "Canal de José" a partir da 12ª dinastia, El Fayun se tornou uma região agrícola. Sua fertilidade depende da água obtida de seus mananciais, e a terra cultivada está constituída pelo limo do rio Nilo.

A sudoeste de Fayun, a província, estão a depressão de Gharak, Uadi Rayan (estéril). Toda a região está abaixo do nível do mar, exceto a entrada do "Canal de José" que está rodeado por colinas líbias. A parte mais baixa da província é o extremo noroeste, que está ocupada pelo Lago Birket Qarun – 43 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo.


________História________________________________

Na antiguidade era o 21º nomo do Alto Egito. Sua capital foi chamada Shedet ou Per-Sobek, «Casa de Sobek» na época dos Ptolomeus seu nome foi Crocodinópolis e depois Arsinoe.

Recebeu particularmente atenção dos soberanos da 12ª dinastia que foram os promotores dos amplos trabalhos de canalização e melhora da região que se converteu em uma região agrícola de primeira importância no Egito desde o Império Médio. A principal divindade venerada na região foi o deus Sobek.

HOJE a região é uma das mais férteis do Egito e produz:
  • algodão
  • linho
  • arroz
  • cana de açúcar
  • rosas
  • laranja
  • uvas
  • azeitona, etc...

Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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