terça-feira, 13 de julho de 2010

A Batalha de Áccio

A Batalha de Áccio teve lugar em 2 de setembro de 31 aC, perto de Actium na Grécia, durante a guerra civil romana entre Marco Antônio e Otaviano (depois conhecido como imperador César Augusto). A frota de Otaviano era comandada por Marcus Vipsanius Agrippa e a de Antônio apoiada pelos barcos de guerra da rainha Cleópatra do Egito. O resultado foi uma vitória decisiva de Otaviano. Esta data é por isso usada para marcar o fim da República e início do Império Romano.



Antes da Batalha
O Segundo Triunvirato rompeu-se devido à séria ameaça que Otaviano sentia de Cesarion, o filho de Cleópatra e César. A base do poder de Otaviano era a sua ligação a César por adoção, que lhe garantia a sua muito necessitada popularidade e lealdade das legiões. Ao ver esta situação conveniente posta em causa após Marco Antônio ter declarado que Cesarion era o legítimo herdeiro de Júlio César, começou uma guerra de propaganda entre os aliados a destruir o segundo triunvirato no último dia de 33 aC.

O Senado retirou Marco Antônio do seu poder e declarou guerra contra Cleópatra. Um terço do Senado e ambos os cônsules juntaram-se ao lado de Marco Antônio, e em 31 aC a guerra começou quando o talentoso general Marco Vipsânio Agripa capturou a cidade grega e o porto naval de Methon que era leal a Marco Antônio, que era um excelente soldado, no entanto a sua falta de experiência em confrontos navais foi o seu fim.


A Batalha
As duas frotas eram constituídas por cerca de 400 navios cada uma. Este número é apenas uma estimativa, visto que as fontes históricas são contraditórias neste aspecto. A tática usada por Marco Antônio foi valer-se da maior tonelagem dos seus navios, carregá-los com artilharia e bombardear o inimigo. Os barcos comandados por Marco Vipsânio Agripa eram mais leves e manobráveis e conseguiram evitar estas investidas e eliminar o perigo. Durante a luta, Cleópatra decidiu fugir e Antônio depressa a seguiu. A fuga do comandante não foi descoberta e a luta prosseguiu até Agripa conseguir incendiar e afundar a frota de Antônio.

  • Cerca de um ano depois destes eventos, Otaviano invadiu o Egito e Antônio e Cleópatra suicidaram-se. Uma referência à batalha é feita na Eneida de Virgílio.



Fonte: Wikipédia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

Comentários