A deusa Nut amava essa essa árvore de galhos musculosos. No túmulo de Tutmés III, um sicômoro a simboliza dando o seio ao faraó defunto. Nenhuma outra árvore foi tão desenhada e pintada pelos artistas da Antiguidade. É verdade que crescia em todo lugar, até à beira do deserto. O nome nouhi costumava designar as novas árvores plantadas no Vale do Nilo:
- a figueira era chamada de "sicômoro dos figos";
- o balsameiro de "sicômoro de incenso".
Durante a fuga do Egito, a Sagrada Família teria parado sob um sicômoro, em Matareya, na periferia do Cairo. Com mais de 7 m de circunferência, "a árvore da Virgem" atraiu durante séculos peregrinos do mundo inteiro, que vinham comprar dos monges fragmentos de sua casca, gravar no tronco seu nome e pendurar ex-votos nos galhos. Em geral, atribuem aos sicômoros todo tipo de poder. Tradicionalmente amarram a ele diversos objetos (panos, amuletos, mechas de cabelos, etc) ou nele cravam pregos, para solicitar a intervenção de santos ou agradecer-lhes a graça concedida.
No século XIX, a Alameda de Chubra, na saída do Cairo, era conhecida pelos gigantescos sicômoros, que formavam um dossel. As pessoas mais belas da capital marcavam encontro ali ao cair da tarde.
Fonte: 'Egito um olhar amoroso' de Robert Solé
Consultei sobre esta árvore que é muito citada no livro que estou lendo: "RAMSÉS II" Autor Chistian Jacq. Agradeço a informação muito boa!
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