sábado, 5 de setembro de 2009

Hipopótamo

O hipopótamo está presente na arte e na literatura do Egito. Exemplares no formato de estatuetas de terracota foram descobertos nas tumbas e nas colônias do Período Pré-dinástico. As estatuetas de hipopótamos em faiança são encontradas com frequência nas tumbas que datam do Médio Império e do Segundo Período Intermediário, mas desapareceram no final da 17ª dinastia. Essas estatuetas de faiança são geralmente associadas, nas tumbas, com estatuetas femininas que simbolizam a fertilidade e ambas dividiam uma certa função na regeneração do falecido. Ambas parecem unidas à fertilidade e à procriação.

Taweret, deusa da fertilidade feminina e a protetora do parto assumiu a forma de um hipopótamo combinando com os elementos de outros animais. Nas paredes dos templos, ela aparece nas cenas dos casamentos dos deuses e dos nascimentos divinos dos reis.

As estatuetas dos hipopótamos também traziam em sua decoração pintada, o seu habitat às margens pantanosas do rio Nilo. As plantas aquáticas desenhadas no corpo roliço – flores de papiro abertas e flores de lótus.

Origem: 'Tesouros do Egito' do Museu Egípcio do Cairo, editado por Francesco Tiradritti

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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