terça-feira, 1 de setembro de 2009

Os banquetes no Antigo Egito


No Antigo Egito, os banquetes eram uma diversão, que as mulheres de categoria não perdiam por nada. A organização para a festividade tinha que ser caprichada, de modo que os convidados guardassem uma excelente lembrança, e a casa tinha que estar perfumada e florida.

A refeição era preparada com fartura de: carnes, peixes, pães e bolos. Vinho e cerveja ficavam em ânforas, a mesa do banquete, servida com uma preciosa baixela composta de taças de ouro, prata e alabastro.



Os anfitriões recebem os convidados com palavras de boas vindas, saúde e invocando a proteção dos deuses; mulheres bonitas, bem vestidas e enfeitadas. As belas damas de finos e leves vestidos transparentes, maquiadas e com penteados de complicadas tranças. O casal anfitrião sentado em cadeiras de madeira e os convidados em cadeiras, bancos e coxins. Marido e mulher estão sempre juntos durante o banquete.

  • uma música é executada,
  • servas oferecem flores de lótus,
  • cones são colocados na cabeça dos convidados, para que quando derretam emanem odores perfumados,
  • o jantar era servido,
  • algumas bailarinas (todas jovens) dançam, eram profissionais e cobravam caro para animarem os banquetes.

O banquete simboliza a existência do além-túmulo. Não há melhor evocação da beleza eterna do que esse repasto festivo, no decurso do qual cada conviva descobre uma infinita gama de prazeres sutis, do saber de um vinho aos encantos da conversa. O banquete constitui um momento privilegiado, onde todas as formas de vida se entrecruzam.


Origem: 'As Egípcias' de Christian Jacq

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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