domingo, 27 de dezembro de 2009

Deuses: Chu, Tefnut, Geb e Nut

Chu (ou Shu)
é o deus egípcio do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição. Uma lenda conta que Chu foi criado por Deus nas águas de Nu a partir da masturbação divina e a partir de seu vômito surgiu Tefnut, sua irmã gêmea e consorte. Outra versão diz que ambos nasceram após Atum ter se masturbado. Juntos, Chu e Tefnut geraram Geb e Nut. Chu é o responsável por separar o céu da terra (sendo representado como um homem tendo Geb, a terra, em seus pés, e levantando Nut, o céu, com os braços, numa representação que se assemelha ao Atlas grego). É ele também quem traz a vida com a luz do dia. É representado como um homem usando uma grande pluma de avestruz na cabeça. Criou também as estrelas pelas quais os seres humanos podem elevar-se e atingir os céus e as colocou na cidade de Gaaemynu. Ele só se tornou popular a partir do Império Novo.


Tefnut (ou também Tefnet)
é a deusa que personificava a umidade e as nuvens na mitologia egípcia. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede. Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de divindades da Eneade de Heliópolis. Uma mulher, às vezes com cabeça de leoa que indicava poder, usando na cabeça o disco solar e a serpente uraeus. Filha de Rá. Mãe de Geb e Nut e avó de Osíris, Ísis, Seth, Néftis e Hathor.





Geb (ou Seb, como ficou conhecido mais tarde)
é o deus egípcio da terra. Era também um dos Eneade. Geb é o deus egípcio da terra, e também é considerado deus da morte, pois acreditava-se que ele aprisionava espíritos maus, para que não pudessem ir para o céu. Também estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb então umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo. Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça. Seu animal representante era o ganso. E ele era comumente representado usando uma coroa com uma pluma e chifres em forma de carneiro. Filho de Shu e Tefnut, marido de Nut, e pai de Ísis, Néftis, Hathor, Osíris e Seth.


Nut é uma deusa egípcia
Significa o céu que acolhe os mortos no seu império. Tradicionalmente foi consagrada a essa deusa o dia 25 de fevereiro. Representava o céu e era significativamente invocada como a mãe dos deuses. É muitas vezes representada sob a forma de uma vaca, por alusão a uma metamorfose por que espontaneamente teria passado; e representada por uma belíssima mulher, trazendo o disco solar orlando sua cabeça. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Filha de Tefnut e Shu, esposa de Geb, mãe de Osíris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth logo ficou evidente quando, ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.



Fonte: Wikipédia

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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