– um faraó esquecido?
- um imenso sarcófago cuja base tinha 40 m de comprimento,
- retangular de teto abobadado
- assentado sobre uma base quadrada
- interior maciço, constituído em parte por rocha
Monumento comparável ao túmulo do rei Chepseskaf (cerca de 2504-2500 a.C), sucessor de Miquerinos e último rei da 4ª dinastia.
No ângulo sudeste do túmulo-sarcófago de Gizé, nos alizares em granito de uma capela exterior e de uma "falsa porta" que estabelece a comunicação entre o visível e o invisível, aparece o nome e os títulos da proprietária: Khenet-Kaus, "Aquela que preside aos seus poderes criadores", mãe do rei do Alto e do Baixo Egito, filha do deus, para o qual se realizam todas as boas coisas que ela formula.
Filha certamente, de Miquerinos, o construtor da menor pirâmide das 3 de Gizé, foi criada e instruída na escola do palácio. Sua mãe seria a sublime Khamerer-Nebti, a esposa de Miquerinos. Chepseskat, o último rei da 4ª dinastia e Khenet-Kaus, considerada a "mãe" dos dois primeiros faraós da 5ª dinastia, mandaram construir o mesmo e excepcional tipo de túmulo. Abandonaram o símbolo da pirâmide que podia ser avistada de longe. Os primeiros monarcar da 5ª dinastia depois voltaram a edificar pirâmides na estação de Abusir, próximo a Saqqara.
Os "poderes criadores" sobre os quais essa mulher reinava eram talvez os seus sucessores, que ela havia preparado para reinarem, quer tenha sido ela mãe espiritual ou carnal, ou ambas. Infelizmente é impossível saber mais, mas Khenet-Kaus foi uma grande dama do Antigo Egito, uma figura marcante.
Fonte: 'As Egípcias' de Christian Jacq
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