domingo, 29 de março de 2009

Dinastia Ptolomaica

a parte em lilás era o reino dos Ptolomeus


A Dinastia ptolemaica foi uma dinastia macedônia que governou o Egito de 305 a 30 a.C. Recebe a designação de ptolemaica (ou ptolomaica) devido ao fato dos seus soberanos terem assumido o nome Ptolemeu (ou Ptolomeu, do grego Ptolemaios). É também conhecida como dinastia lágida em função do nome do pai do fundador da dinastia. Ptolomeu foi um dos generais de Alexandre Magno.

A dinastia insere-se no período helenístico: época que decorre entre a morte de Alexandre e a ascensão do Império Romano (período helênico: época de Alexandre), durante a qual se assistiu à difusão da civilização grega pela bacia do mar Mediterrâneo, criando novas formas artísticas, religiosas e políticas. Embora tivesse uma origem estrangeira, a dinastia ptolemaica respeitou a cultura egípcia, revivendo alguns dos seus aspectos do passado e adotando as suas divindades.

Os faraós desta dinastia foram responsáveis por várias construções, entre as quais se destacam a cidade de Alexandria (com o seu farol e biblioteca), o templo de Hórus em Edfu e o templo de Ísis em Filae.

  • Soberanos ptolomaicos

Ptolomeu I Sóter, o salvador: casado com Berenice I, reinou de 305 a 285 a.C – foi um dos generais de Alexandre, o Grande, foi testemunha ocular que influenciou os relatos de Plutarco e Ariano, os historiadores de Alexandre mais confiáveis da Antiguidade.

Ptolomeu II Filadelfo, que ama a irmã: casado com ArsínoeI e Arsínoe II, reinou de 285 a 246 a.C – fundador do Museu de Alexandria, casou com sua irmã Arsínoe II.

Ptolomeu III Evérgeta I, o benfeitor: casado com Berenice II, reinou de 246 a 221 a.C – incorpora o reino de Cirene ao Egito. Auge do poder da dinastia.

Ptolomeu IV Filopator, o amigo do pai: casado com Arsínoe III, reinou de 221 a 205 a.C – cruel e fraco, dominado pelo seu ministro Sosíbio.

Ptolomeu V Epifânio, o ilustre: casado com Cleópatra I, reinou de 205 a 180 a.C

Ptolomeu VI Filometor, o amigo da mãe: casado com Cleópatra II, reinou de 180 a 170 a.C e entre 163 e 145 a.C – quando ascendeu ao trono tinha apenas 5 anos, pelo que a sua mãe Cleópatra I foi regente.

Ptolomeu VII Neos Filopator: reinou em 145 a.C (assassinado)

Ptolomeu VIII Evérgeta II: casado com Cleópatra II e Cleópatra III, reinou de 170 a 163 a.C e entre 145 e 116 a.C

Ptolomeu IX Sóter II: casado com Cleópatra IV e Cleópatra V Selene, reinou de 116 a 107 a.C

Ptolomeu X  Alexandre I: casado com Berenice III, reinou de 107 a 88 a.C

Ptolomeu IX Sóter II: reinou novamente de 88 a 80 a.C

Ptolomeu XI Alexandre II: casado com Berenice III, reinou em 80 a.C

Ptolomeu XII Neos Dionisos: casado com Cleópatra V, reinou de 80 a 51 a.C

Ptolomeu XIII: reinou de 51 a 47 a.C

Ptolomeu XIV: reinou de 47 a 40 a.C

Cleópatra VII: casada com o irmão Ptolomeu XIII e com o outro irmão Ptolomeu XIV e com Marco Antônio, reinou de 51 a 30 a.C – também reinou com seu irmão a partir de 51 a.C, foi retirada do poder e reposta em 46 a.C por intervenção de Júlio Cesar, seu amante. Com Marco Antônio tenta formar um Império no Oriente, mas foi derrotada por Octávio em 31 a.C

Ptolomeu XV César, Cesarion (pequeno Cesar): reinou de 44 a 30 a.C – filho de Cleópatra VII e Júlio Cesar, foi declarado co-regente aos três anos em 44 a.C e foi assassinado por Octávio em 30 a.C
(Wikipédia)

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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