– Sabemos hoje que os cálculos de Napoleão falharam por pouco: as Pirâmides de Gizé têm mais de 4.500 anos. Contudo o fascínio que o antigo Egito exerce sobre nós continua irresistível, a ponto de o país atrair nosso interesse até os dias atuais. Basta dizer que o Museu do Louvre de Paris organizou, há poucos anos, uma grande exposição sobre esse tema, que obteve enorme sucesso junto ao público.
O Antigo Egito sempre exerceu uma atração irresistível: de Heródoto a Napoleão, de Champllion (o decifrador da escrita hieroglífica) a Howard Carter (o descobridor do túmulo de Tutancâmon), do arqueólogo mais rigoroso ao simples turista, todos sentimos um imenso desejo de visitar seus templos e pirâmides, túmulos e obeliscos, museus e exposições.
Os romances com temas egípcios tornaram-se grandes best-sellers. As jóias egípcias são copiadas pelos desenhistas de jóias da atualidade. A forma piramidal inspira obras arquitetônicas mais modernas. As notícias de achados arqueológicos egípcios ocupam as primeiras páginas de jornais. O cinema resgata temas e personagens do Antigo Egito. Os museus egípcios estão cheios de visitantes... Se isso acontece quando existem apenas vestígios daquela maravilhosa civilização, o que aconteceria sem tantos séculos de destruição e saque? O que ocorrerá no futuro, quando forem descobertos mais vestígios em localidades do mundo antigo ainda cobertas pelas areias do deserto?
Nenhuma outra civilização durou tanto como a do Egito dos faraós. E milhares de anos depois, nenhuma nos fascina tanto. Com os egípcios, a humanidade passou da pré-história à história, há cerca de 5.000 anos. A sua civilização prolongou-se por três milênios! Para se ter uma idéia de como é longo esse período, basta pensar que a rainha Cleópatra existiu em uma época bem mais próxima à nossa – quinhentos anos mais próximo – que os faraós que construíram as grandes pirâmides.
(Fonte: 'Egitomania, o fascinante mundo do antigo Egito' – fascículos – 2001)
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