domingo, 22 de março de 2009

Filae o último Templo pagão

de Christian Jacq

Nos oferece um texto repleto de poesia e da quietude dos séculos, e tem uma característica prodigiosa: devolve-nos, através de uma atmosfera envolvente, a tranquilidade de uma existência simples e profunda, rodeada de água e luz, num contato carnal e espiritual com a natureza, num templo esquecido do mundo, ausente de sentimentos de egoísmo e competição. Como se nos recuperássemos a nossa ilha espiritual (todos a procuramos) assente na sabedoria de valores milenares. E, muito mais do que o confronto de concepções de vida, este mais novo sucesso de Christian Jacq é uma elegia (e uma celebração) do amor, da beleza e da harmonia, assim como da eterna luta dos homens pelo seu desejo de felicidade. Uma visão de como o cristianismo promovia o extermínio de outras crenças por meio de torturas físicas e mentais, destruindo as culturas de outros povos para impor a sua.

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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