quinta-feira, 28 de maio de 2009

As Egípcias

de Christian Jacq
Editora Bertrand Brasil 
352 páginas

No Egito do tempo dos faraós, a mulher era considerada igual ao homem em todos os domínios – do espiritual ao material. Neste livro o autor nos convida a ir de encontro dessas mulheres, sejam elas as rainhas faraós e as "grandes esposas", ou cidadãs anônimas, amantes, donas-de-casa, mães, trabalhadoras, iniciadas ou sacerdotisas. A civilização faraônica concedeu à mulher um status excepcional se a compararmos com outras culturas do mundo antigo, status esse que as sociedades modernas relutam em conceder atualmente. Reviver essas mulheres egípcias é partilhar com elas um ideal de felicidade.

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Egito

Duas grandes forças: o rio Nilo e o deserto do Saara, configuraram uma das civilizações mais duradoras do mundo. Todos os anos o rio inundava suas margens e depositava uma camada de terra fértil em sua planície aluvial. Os egípcios chamavam a região de Kemet, "terra negra". Esse ciclo fazia prosperar as plantações, abarrotava os celeiros reais e sustentava uma teocracia – encabeçada por um rei de ascendência divina, ou faraó – cujos conceitos básicos se mantiveram inalterados por mais de 3 mil anos. O deserto, por sua vez, atuava como barreira natural, protegendo o Egito das invasões de exércitos e idéias que alteraram  profundamente outras sociedades antigas. O clima seco preservou artefatos como o Grande Papiro Harris, revelando detalhes de uma cultura que ainda hoje suscita admiração.

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