 O Templo de Karnak tem este nome devido a uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas no tempo dos grandes faraós esta aldeia era conhecida como Ipet-sut ("o melhor de todos os lugares"). Designa o templo principal destinado ao Deus Amon-Ré, como também tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios, resultado de mais de dois mil anos de construções e acrescentos. Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 Km. Existiam várias avenidas que faziam a ligação entre o Templo de Karnak, o Templo de Mut (esposa de Amom) e o Templo de Luxor. Além disso, não muito longe, fica o templo de Montu, sendo que o de Khonsu (um dos templos mais bem conservados do Egito) está dentro do próprio complexo.O grande eixo este-oeste é balizado por uma série de pátios e pilones; medindo 103 m de largura por 52 m de profundidade, a célebre sala hipostila encerra verdadeira floresta de 134 colossais colunas em forma de enormes papiros. Com 21m de altura e diâmetro de 4m, essas colunas não dão, apesar de maciças, impressão de peso; os nomes de Sethi I e Ramsés II aí se vêem inscritos, repetidos indefinidamente. Numerosos edifícios secundários completam o grande templo de Amon-Ra:
O Templo de Karnak tem este nome devido a uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas no tempo dos grandes faraós esta aldeia era conhecida como Ipet-sut ("o melhor de todos os lugares"). Designa o templo principal destinado ao Deus Amon-Ré, como também tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios, resultado de mais de dois mil anos de construções e acrescentos. Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 Km. Existiam várias avenidas que faziam a ligação entre o Templo de Karnak, o Templo de Mut (esposa de Amom) e o Templo de Luxor. Além disso, não muito longe, fica o templo de Montu, sendo que o de Khonsu (um dos templos mais bem conservados do Egito) está dentro do próprio complexo.O grande eixo este-oeste é balizado por uma série de pátios e pilones; medindo 103 m de largura por 52 m de profundidade, a célebre sala hipostila encerra verdadeira floresta de 134 colossais colunas em forma de enormes papiros. Com 21m de altura e diâmetro de 4m, essas colunas não dão, apesar de maciças, impressão de peso; os nomes de Sethi I e Ramsés II aí se vêem inscritos, repetidos indefinidamente. Numerosos edifícios secundários completam o grande templo de Amon-Ra: - capelas de Osíris
- templo de Ptah
- templo de Opeth 
- a parte S do complexo é chamada Luxor 
- os anais de Tutmés III, nas paredes, registram 20 anos de conquistas e arrolam as plantas e animais exóticos que o faraó trouxe da Ásia. 
- esfinges de pedra, ao longo do eixo principal, parecem guardar as ruínas, na fímbria do deserto.  (Fonte: Barsa) 
 O maior conjunto monumental do Egito, com mais de cem hectares de extensão, é repleto de templos, capelas, altares e pilones. Desde que Sesóstris I, há 40 séculos, consagrou-o a Amon-Rá, cada faraó quis acrescentar-lhe algo, deixar nele sua marca. Todas essas marcas, às quais se juntam as do tempo, fazem de Karnak um extraordinário museu ao ar livre.
O maior conjunto monumental do Egito, com mais de cem hectares de extensão, é repleto de templos, capelas, altares e pilones. Desde que Sesóstris I, há 40 séculos, consagrou-o a Amon-Rá, cada faraó quis acrescentar-lhe algo, deixar nele sua marca. Todas essas marcas, às quais se juntam as do tempo, fazem de Karnak um extraordinário museu ao ar livre.A sala hipostila era um "templo de milhões de anos", ou seja, um local de culto jubilar. De dimensões colossais:
- 103 m de comprimento por 52 m de largura, era de certo modo, o vestíbulo do grande templo de Amon
- construída por Séti I, em 1300 a.C. aproximadamente, foi terminada por seu filho Ramsés II, que se apropriou dela: uma inscrição classifica o lugar de "Grande castelo divino de Ramsés Meri Amon"
- as partes laterais, mais baixas, eram sustentadas por 122 colunas em forma de papiro em botão, a 15 metros do chão;
- a nave central, mais alta, repousava sobre 12 papiros desabrochados, com mais de 20 m de altura, só ficaram as colunas, em tons esmaecidos
Eugène Fromentin visitou o lugar em 1869 e dá, em estilo telegráfico, uma idéia do desastre:
Chegada a Karnak pela grande avenida de esfinges mutiladas e pelo pilono do oeste. Admirável entrada. À direita vemos, intacto do lado norte, desabado do lado sul, o grande templo. Espetáculo extraordinário. Dimensões enormes. É necessário uma escada para medi-los. Nada pode ser mais solene. À volta, um desabamento geral imenso monte de escombros em que cada parcela é um bloco monstruoso. Buracos ainda cheios de água, onde estão mergulhados pedaços de colunas (...)
Hoje o centro Franco-Egípcio de Karnak é, ao mesmo tempo, um canteiro, um laboratório e um museu. Reconstruíram bloco por bloco, a preciosa capela vermelha de Hatshepsut. Assim vários monumentos renasceram de ruínas, a grande sala hipostila foi reerguida. Mas ainda resta em Karnak o suficiente para ocupar um sem-número de egptólogos, arquitetos, técnicos e operários por um século, pelo menos. 
Fonte: 'Egito um olhar amoroso' de Robert Solé
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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