- capelas de Osíris
- templo de Ptah
- templo de Opeth
- a parte S do complexo é chamada Luxor
- os anais de Tutmés III, nas paredes, registram 20 anos de conquistas e arrolam as plantas e animais exóticos que o faraó trouxe da Ásia.
- esfinges de pedra, ao longo do eixo principal, parecem guardar as ruínas, na fímbria do deserto. (Fonte: Barsa)
O maior conjunto monumental do Egito, com mais de cem hectares de extensão, é repleto de templos, capelas, altares e pilones. Desde que Sesóstris I, há 40 séculos, consagrou-o a Amon-Rá, cada faraó quis acrescentar-lhe algo, deixar nele sua marca. Todas essas marcas, às quais se juntam as do tempo, fazem de Karnak um extraordinário museu ao ar livre.
A sala hipostila era um "templo de milhões de anos", ou seja, um local de culto jubilar. De dimensões colossais:
- 103 m de comprimento por 52 m de largura, era de certo modo, o vestíbulo do grande templo de Amon
- construída por Séti I, em 1300 a.C. aproximadamente, foi terminada por seu filho Ramsés II, que se apropriou dela: uma inscrição classifica o lugar de "Grande castelo divino de Ramsés Meri Amon"
- as partes laterais, mais baixas, eram sustentadas por 122 colunas em forma de papiro em botão, a 15 metros do chão;
- a nave central, mais alta, repousava sobre 12 papiros desabrochados, com mais de 20 m de altura, só ficaram as colunas, em tons esmaecidos
Eugène Fromentin visitou o lugar em 1869 e dá, em estilo telegráfico, uma idéia do desastre:
Chegada a Karnak pela grande avenida de esfinges mutiladas e pelo pilono do oeste. Admirável entrada. À direita vemos, intacto do lado norte, desabado do lado sul, o grande templo. Espetáculo extraordinário. Dimensões enormes. É necessário uma escada para medi-los. Nada pode ser mais solene. À volta, um desabamento geral imenso monte de escombros em que cada parcela é um bloco monstruoso. Buracos ainda cheios de água, onde estão mergulhados pedaços de colunas (...)
Hoje o centro Franco-Egípcio de Karnak é, ao mesmo tempo, um canteiro, um laboratório e um museu. Reconstruíram bloco por bloco, a preciosa capela vermelha de Hatshepsut. Assim vários monumentos renasceram de ruínas, a grande sala hipostila foi reerguida. Mas ainda resta em Karnak o suficiente para ocupar um sem-número de egptólogos, arquitetos, técnicos e operários por um século, pelo menos.
Fonte: 'Egito um olhar amoroso' de Robert Solé
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