Fonte: Egitomania – fascículos 2001
Nefertari, a esposa preferida de Ramsés II e uma das mais excepcionais rainhas consortes da história do Egito faraônico, foi sepultada no que é considerado o mais belo túmulo do Vale das Rainhas. (imagem do túmulo de Nefertari)
Ernesto Schiaparelli abriu, em 1904, um túmulo no Vale das Rainhas que se destacava pela qualidade das suas pinturas: era o sepulcro da rainha Nefertari. A estrutura da construção era igual à dos túmulos dos faraós:
- uma série de corredores e salas escavados nas encostas da montanha, penetrando obliquamente no seu interior
- a entrada se fazia por uma escadaria que dava acesso à antecâmara, onde apareciam a rainha e cenas do capítulo XVI do Livro dos Mortos
- ao lado dessa sala, havia um vestíbulo e mais uma câmara
- outra seção da escadaria dava para a câmara funerária, sustentada por 4 pilares
- pequenas salas anexas, que serviam de armazéns para as oferendas funerárias
Este túmulo foi construído na época áurea da pintura egípcia. Após o episódio de Tell el-Amarna, no qual Akhenaton impôs o hiper-realismo, sem abandonar alguns dos seus êxitos, a arte volta a recorrer aos cânones estilísticos estabelecidos há centenas de anos. A decoração, realizada com traço firme, tem uma grande riqueza cromática, que se baseia no contraste entre as cores vivas e o fundo branco. Da fase anterior, conservou-se a intenção de produzir volume por meio do sombreado da figura, aplicado apenas à representação humana, pois é o homem quem está sujeito ao passar do tempo. O academicismo alcançado durante o Egito faraônico evidencia-se na temática, de caráter exclusivamente funerário. A alteração da temperatura interior do túmulo, provocada pelas visitas constantes de turistas, deteriorou estas pinturas.
O Vale das Rainhas – neste vale, erodido pela água e pelo vento, situou-se uma das três necrópoles tebanas do Novo Império. Dos oitenta túmulos numerados, só vinte estão decorados. De todos, o mais notável é o de Nefertari.
O túmulo de Nefertari – vista em perspectivas a estrutura articula-se segundo um eixo longitudinal, ligeiramente virado para o norte. Chega-se ao sepulcro por uma escadaria descendente que dá para uma antecâmara. Daí, descendo por outra escadaria, chega-se a câmara funerária, com a capela ao fundo.
O túmulo de Nefertari – vista em perspectivas a estrutura articula-se segundo um eixo longitudinal, ligeiramente virado para o norte. Chega-se ao sepulcro por uma escadaria descendente que dá para uma antecâmara. Daí, descendo por outra escadaria, chega-se a câmara funerária, com a capela ao fundo.
Os guias divinos – uma das guias da rainha morta é Ísis, que a leva pela mão até a presença das demais divindades. Ísis usa os chifres de vaca, com um disco solar, e o uraeus, que sobressai dos chifres. Está ricamente enfeitada com jóias e, na mão esquerda, vê-se um cetro uas.
Objetos do sepulcro – uma série de amuletos, um deles o pilar de djed, que representa a coluna vertebral de Osíris, a riqueza original do túmulo desta rainha devia ser enorme. Inúmeras imagens mostram Nefertari, em todo seu esplendor. No seu sarcórfago, está representada segurando duas cruzes da vida.
Objetos do sepulcro – uma série de amuletos, um deles o pilar de djed, que representa a coluna vertebral de Osíris, a riqueza original do túmulo desta rainha devia ser enorme. Inúmeras imagens mostram Nefertari, em todo seu esplendor. No seu sarcórfago, está representada segurando duas cruzes da vida.
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