A Arte nos Templos do Egito

O Egito é uma terra de grandes monumentos que testemunham a passagem de diversas culturas. De todas elas, porém, a que desperta maior interesse e define melhor o país é a que floresceu no tempo dos faraós.

A civilização egípcia desenvolveu uma arte que permaneceu quase inalterada durante toda a época faraônica. A obras que os antigos egípcios nos deixaram dão-nos informações acerca de sua maneira de pensar. O templos e os túmulos reais espelham o poder do faraó e dos deuses por sua monumentalidade. Os sistemas de construção expressam, pelo uso da linha e de ângulos retos, o conceito de equilíbrio que o meio geográfico em que viviam lhes inspirava. A escultura, os baixo relevos e as pinturas dos túmulos, que representavam o morto, correspondem à crença em uma vida no Além, idéia reforçada pelo efeito da conservação que o clima exercia nos cadáveres. Apesar de as formas artísticas serem determinadas pelas condições naturais e culturais, os diferentes materiais utilizados, assim como a mestria na realização e a abundância das obras, falam-nos de uma arte muito rica.

– Os relevos: existiam dois tipos, o oco ou inciso, e o baixo relevo.

– Os túmulos: as pirâmides de Gizé são os exemplo de construção funerária mais frequentemente utilizada, como a pirâmide de Khufu, a única das sete maravilhas que chegou até nós.

– A pintura: as paredes dos túmulos geralmente decoradas com pinturas e relevos que evocavam a vida do defunto.

– A escultura: oferecia um amplo repertório de temas. 

– Os Templos – 

Abu-Simbel na Núbia encontram-se dois impressionantes templos escavados na rocha por ordem de Ramsés II. 

Filae o templo dedicado a Ísis, foi construído na época ptolomaica é um dos mais bem conservado do Egito, o último pilar pagão.

Kom Ombo feito para duas divindades, Sobek (deus crocodilo) e Haroéris (Hórus o Antigo), erigido na época ptolomaica. A importância desse centro religioso resultava de sua localização em uma zona de grande riqueza, entre Luxor e Assuã.

Edfu encontra-se o templo que chegou até nossos dias em melhor estado de conservação. Era a morada do deus Hórus, que sob a forma de falcão vigiava a entrada.

As estátuas colossais de Memnon são os últimos vestígios do que foi o templo funerário de Amenhotep III, hoje solitárias, vigiam o caminho que conduz ao Vale dos Reis.

Luxor "o harém meridional de Amon" é o nome egípcio do templo de Amon em Luxor, um caminho ladeado por esfinges ligava-o ao recinto sagrado de Karnak.

Deir El-Bahari abrigava 3 templos funerários, atualmente o mais completo é o da rainha Hatchepsut. A estrutura horizontal das construções contrasta com a verticalidade da formação rochosa.

Tell El-Amarna onde Akhenaton estabeleceu a capital do império, também chamada de Akhetaton, e dedicou a Aton.

Abidos onde Seti I mandou edificar o seu segundo templo mortuário, cidade considerada santa, centro do culto a Osíris.

Meidum encontrado os túmulos que proporcionaram alguns dos tesouros mais apreciados da arte egípcia.

Beni Hassan escavaram-se 39 túmulos nas encostas que se encontram na margem oriental do Nilo, a meio do seu curso. Decorados com cenas da vida civil e militar.

Saqquara encontra-se uma das mais importantes necrópolis de Mênfis. Entre elas a primeira construção piramidal erguida pelos egípcios, a pirâmide em degraus de Djoser.

Gizé local das 3 pirâmides mais conhecidas do mundo, próximo a cidade do Cairo. Principal centro de atração dos que visitam o Egito.

A esfinge é um curioso templo, construído por ordem do faraó Khafré, tem o corpo em forma de leão e a cabeça humana.

Alexandria famosa na Antiguidade devido a sua biblioteca e seu farol. Atualmente, alguns dos seus monumentos encontram-se submersos e foram objeto de espetaculares missões arqueológicas.

Fonte: Egitomania - fascículos